quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Capítulo 4. A confusão no silêncio

                                       Acabara de lembrar da voz que ouvira no sonho. Leve e feminina sussurrou mapeando secretamente o trajeto de um caminho. Mesmo misteriosa era doce e confiável como o sopro de um anjo.


Nas ruas a falta de luz trouxe uma visão silenciosa onde as pessoas acreditavam que aquilo era real. 


Tudo estava calculado e cronometrado. Pensou por um instante: Se as pessoas vivem tanto porque a felicidade no mundo era restrita a alguns momentos?



Com isso estava certo de que seguiria o trajeto, tudo ao seu redor já não fazia mais sentido. Estava pouco confiante de sua decisão mais não havia outra escolha.


Andando na penumbra seus pensamentos amontoavam e tentavam criar ilusões na escuridão, isso dificultava um pouco ver seu destino à frente. Se sentia um estrangeiro no mundo onde vivia todos os dias.


O caminho era nem tão longo e nem tão curto. Não havia lógica pois não estava descrito em nenhum livro e muito menos em algum mapa


Havia iniciado e não seria mais o mesmo desde então. Quando chegasse ao final, seu corpo estaria tão cansado que não haveria força para as ilusões enganarem sua mente

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